Uma em cada seis crianças com idade entre 6 e 9 anos já experimentou alguma forma de agressão ou comportamento desagradável online. Isto é o que diz um estudo da empresa de segurança online AVG, chamado "Digital Diaries". A Espanha é o país mais vulnerável a esse tipo de comportamento (25%), seguido do Reino Unido (20%) e Alemanha (19%). Já no Japão, o cyberbuling não chega a ser um problema: apenas 4% das crianças do país sofreram com esse comportamento.
O mesmo estudo também levantou a informação de que quase metade das crianças com 8 ou 9 anos (47%) conversa com os amigos via Internet, e que os pequenos de 6 a 9 anos já passam uma média de 3 horas e meia online a cada semana.
"Esses dados são preocupantes. Precisamos começar a falar com nossas crianças sobre segurança online antes de as deixarmos utilizar qualquer dispositivo conectado à web", alerta JR Smith, CEO da AVG Technologies. "Normalmente, nossa única preocupação ao deixar que uma criança mexa com um smartphone ou um computador é o equipamento em si, mas nós precisamos nos preocupar também com os riscos aos quais elas estarão expostas ao fazerem parte da Internet. É a mesma coisa de exigirmos o uso de capacete ao andar de bicicleta, ou apertar o cinto de segurança ao entrar no carro", conclui.
Mesmo com essas estatísticas, apenas 56% dos pais afirmaram ter alguma maneira de controle do acesso de seus filhos. Se você faz parte dos 44% restantes, é bom se prevenir. Existem vários softwares capazes de monitorar o acesso de crianças à Internet, muitos deles gratuitos. Acesse e proteja a sua família.
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