Por Erika de Souza Bueno, para o Bagarai
Alunos que praticam bullying porque têm dificuldades de aceitar o que é diferente de seu modo de ser e de viver, alunos que se fecham dentro de seu mundo porque desconhecem ou não se interessam pelas riquezas de manifestações artísticas.
Alunos que não questionam, que não produzem diante da folha em branco de uma redação, alunos que não conseguem entender a aplicabilidade prática de matérias como matemática, língua portuguesa, história, geografia e outras em seu dia a dia.
Alunos que praticam bullying porque têm dificuldades de aceitar o que é diferente de seu modo de ser e de viver, alunos que se fecham dentro de seu mundo porque desconhecem ou não se interessam pelas riquezas de manifestações artísticas.
Esse tem sido o cenário de muitas de nossas escolas hoje em dia e, para mudá-lo e corrigi-lo, o Cinema é uma rica fonte quando bem-utilizado em sala de aula, dado que, sozinho, o filme pouco pode fazer.
Ainda que o aluno nunca tenha ido a uma sessão de cinema, é fato que este mesmo aluno está diariamente exposto a conteúdos fílmicos ao ligar a televisão de sua casa, em qualquer horário, estando ou não acompanhado por um adulto.
Num cenário como esse, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de trabalharmos o olhar de nosso aluno, tornando-o um crítico diante de todas as informações que lhe são ofertadas por meio de conteúdos televisivos (programas, novelas, filmes e noticiários), internet (sites, jogos eletrônicos, blogs, redes sociais), propagandas (fôlderes, folhetos, carros de som) e diversas outras fontes de expressão.
Essas fontes revelam o pensamento de alguém que intenciona persuadir, mudar conceitos, levar pessoas a pensar e a agir diferente, tendo as mais diferentes intenções.
Para verdadeiramente construir e agregar conhecimentos, o aluno precisa identificar em sua realidade o que está sendo ensinado pelo professor em sala de aula e, para isso, o filme é um recurso com grande potencial que não pode ser deixado de lado, dado que encanta, emociona e impacta a vida de crianças, jovens, adultos, famílias e toda a sociedade. Isso pode ser facilmente compreendido porque, por meio da linguagem cinematográfica, o espectador experimenta sensações de choro, tédio, revolta, amor, simpatia, tal como se estivesse numa segunda realidade, tal como num sonho.
Dessa forma, a Sétima Arte precisa ser levada mais a sério em nossas escolas, dado que adentra a casa e a vida de famílias e sociedade por meio da televisão, sessões de cinema, filmes alugados ou emprestados e, até mesmo, baixados na internet.
Quando a exibição de filmes tem a ação de um profissional que consegue aproveitar seus conteúdos e transformá-los em aprendizagens – potencializando os conteúdos de disciplinas escolares, abordagens dos temas transversais, tratamento de informações e aproximação de conteúdos modernos e atuais de conteúdos que contam a história da humanidade -, há mudanças e transformações que afetam o presente e o futuro não apenas da comunidade da qual o aluno faz parte, mas todo o futuro de nossa nação, que contará com cidadãos mais preparados para o completo exercício da cidadania.
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