O laudo de sanidade mental da auxiliar de enfermagem Tatiane Damiane, 41 anos, que jogou a própria filha, Mariane Damiane, de oito meses, do 6.º andar de um prédio no centro, em 30 de junho, chegou ontem ao Núcleo de Proteção à Criança e Adolescente Vítima de Crime (Nucria).
O documento aponta transtornos psicológicos da paciente e diz que, quando matou a criança, a auxiliar estava sob efeito de grande quantidade de medicamentos de uso controlado e incapaz de raciocinar. Também sugere que ela seja submetida a rigoroso tratamento psiquiátrico.
Assinado pelo médico psiquiatra Ivan Pinto Arantes e pela psicóloga Arlete Maria Chinasso, profissionais do Complexo Médico Penal (CMP), o laudo aponta que Tatiane possui sintomas característicos de um portador de transtorno de humor. Antes do crime, ela já vinha apresentando sintomas depressivos graves, mas mesmo assim mantinha suas atividades profissionais e o atendimento à filha.
Conclusões
Para a polícia, diz o superintendente Luiz Augusto Dias de Souza, o laudo só reforça o que já se sabia. No entanto, a informação de distúrbios psiquiátricos pode beneficiar a defesa da acusada, isentando-a de qualquer pena. A polícia já concluiu o inquérito e o remeteu à Justiça. Só aguardava a chegada do laudo para juntá-lo aos autos. Tatiane continua internada no CMP.
O Estado do Paraná.
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