terça-feira, 5 de agosto de 2008

Assassinato revolta comunidade do Distrito de Içara, em Astorga




Uma tradicional festa em homenagem à Nossa Senhora Aparecida teve de ser interrompida após brutal ataque a uma dona de casa, que foi abusada sexualmente e morta por um lavrador.

Um crime cruel abalou os moradores do pequeno e pacato Distrito de Içara, município de Astorga, na tarde de domingo passado.

Utilizando ramas de mandioca como arma, o lavrador Carlos Daniel dos Santos Vitalino, 19 anos, abusou sexualmente e matou a dona de casa Maria Santina Garcia, 35 anos.

O crime aconteceu por volta das 15 horas e deixou a população do município revoltada com o grau de violência empregado pelo assassino, um jovem descrito como problemático pela maioria dos moradores do Distrito.

Familiares contaram que Maria havia saído de casa por volta das 14h30 para participar de uma tracional festa em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, realizada anualmente no clube do Distrito, localizado a cem metros da casa dela.

Cerca de uma hora depois, o sitiante José Vaz de Almeida, 67 anos, passava por uma estrada que margeia um cafezal quando ouviu gritos de socorro vindo do meio da plantação.

Ao entrar no cafezal, o sitiante flagrou Vitalino desferindo golpes contra a cabeça e rosto de uma mulher, que estava nua, ensanguentada. Ela havia sido violentada com ramas de mandioca.

Assustado, Almeida pediu ajuda a populares e acionou a Polícia Militar (PM) e uma ambulância do serviço médico municipal. O agressor permaneceu no local, com as roupas sujas de barro e sangue.

Interrogado pelos policiais militares, Vitalino contestou a versão do sitiante e alegou que apenas tentava ajudar a vítima, a qual encontrara bastante ferida no meio do cafezal. Maria Santina morreu após dar entrada em um hospital de Astorga.

Diante da versão do sitiante e dos antecedentes criminais do suspeito, que já havia sido preso por furto e lesões corporais, a PM decidiu encaminhar Vitalino à Delegacia.

Apesar das inúmeras tentativas da Polícia em esclarecer o crime, o lavrador se manteve irredutível até a manhã desta segunda-feira, quando, só então, decidiu assumir a autoria do crime.

Em entrevista a O Diário, Vitalino contou que estava embriagado no momento do crime e afirmou ter levado a dona de casa até o cafezal, sem emprego de ameaça, para manter relações sexuais.

“Ela disse que não queria, então eu arranquei a calcinha dela e fiz aquilo que estão falando. Aquilo, com a mandioca”, afirmou ele, desviando de detalhes.

O lavrador explicou que evitou confessar o crime porque tinha esperança de ser solto pela Polícia. Ele contou que, caso fosse solto, aproveitaria para fugir e nunca mais retornaria a Astorga, onde tem familiares.

Vitalino aproveitou a presença da reportagem para pedir transferência para Maringá.

“Quero ficar sozinho em uma cela. Aqui (na cadeia de Astorga) os presos já estão me batendo”, contou.

“Não me deixam dormir e nem ir ao banheiro. Estou numa cela separada, mas a todo momento eles (presos) jogam água e garrafas em mim”, reclamou.


O Diário do Norte do Paraná.

Um comentário:

Anônimo disse...

esse cara nunca valeu nada
ja a santina era uma pessoa maravilhosa minha amiga esse cara acabou com o pai e a mae dela uma familha feliz que eram e muito triste ja

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