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A Pastoral Carcerária irá lançar nesta segunda (10) a pesquisa Luta antiprisional no mundo contemporâneo: um estudo sobre experiências em outras nações de redução da população carcerária.
Também será lançado, junto com o relatório, um hotsite das organizações que lutam contra o encarceramento, em defesa do desencarceramento da população prisional. O endereço do hotsite é desencarceramento.org.br
O lançamento irá ocorrer às 19 horas no espaço Tapera Taperá, durante o evento “as lutas anti prisão no Brasil e nos EUA”, que busca identificar os componentes das práticas pelo desencarceramento e contra a cultura punitivista em dois dos países em que mais se prende no mundo.
Estarão presente no debate Miriam Duarte Pereira, da Associação de Amigos e Familiares de Presos (AMPARAR), Paulo César Malvezzi Filho, assessor jurídico da Pastoral Carcerária Nacional, Dina Alves, Advogada, atriz, feminista negra abolicionista, pesquisadora, membra do Coletivo Autônomo de mulheres pretas de São Paulo – Adelinas e Coordenadora do Departamento de Justiça e Segurança Pública/IBCCRIM e Micol Seigel, professor da Universidade de Indiana.
A pesquisa analisa que nos dias atuais, o Brasil aprisiona mais de 725 mil pessoas, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos, ambos com população prisional decrescentes nos últimos anos, e deixando para trás a Rússia, hoje com cerca de 595 pessoas presas.
A população que é encarcerada é a que mais foram negadas as condições básicas de existência da história do país: o povo negro, morador dos diversos recantos empobrecidos e militarizados pelo país.
Diante desse quadro pouco promissor, o relatório da Pastoral traça um panorama geral para identificar os países que atualmente sustentam um processo de redução contínua da população carcerária e que processos sociais dinamizam tal transformação.
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