quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Policiais Militares recebem capacitação sobre combate ao tráfico de pessoas

Cerca de 600 policiais militares debateram o enfrentamento ao tráfico de pessoas durante capacitação ministrada pela Coordenadoria Especial de Prevenção à Criminalidade, da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). O tema, pela primeira vez, fez parte da grade curricular do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, que tem a duração média de 1 ano de 2 meses.
Para a coordenadora do Programa de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Flávia Gotelip, a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (Efas) deu um grande passo ao incluir esse tema na grade do curso. “A Polícia Militar está em todos os 853 municípios do Estado, sendo uma das instituições mais capilarizadas de Minas, com totais condições de atuar na identificação, na prevenção e na repressão desse tipo de crime”, destaca.
O programa de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas é responsável por elaborar, implementar, executar, monitorar e avaliar ações, planos e projetos relacionados ao combate desse tipo de crime em Minas Gerais. Ele atua ainda na integração das instituições do poder público e da sociedade civil voltadas ao problema. A sua metodologia de trabalho se baseia em três eixos de atuação: prevenção, atenção às vítimas e aos seus familiares e repressão e responsabilização dos autores.
O coordenador de Ensino do Curso de Formação de Sargentos, capitão Jonathas Ferreira, explica que, com o conhecimento obtido sobre o assunto, o policial poderá identificar os indicadores do tráfico de pessoas na sua atividade rotineira e tomar as devidas providências. “A partir do momento que tem esse contato mais aprofundado com o tema, ele adquire as condições de detectar os tipos de exploração, como a sexual, por exemplo,” ressalta o militar.
Atividades
Além do curso para os policiais militares, a Coordenadoria de Prevenção à Criminalidade ainda ministrou duas capacitações voltadas para segmentos específicos do tráfico de pessoas. Em Belo Horizonte, funcionários de empresas do ramo da construção civil participaram de uma audiência pública sobre a exploração laboral, com foco no trabalho escravo. Já em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana da capital, os profissionais da Comissão Intersetorial de Atenção à Criança e ao Adolescente – rede autônoma de articulação entre diferentes instituições, serviços e políticas públicas do município – frequentaram uma palestra sobre exploração sexual de menores.
De Fato Online. 07.08.2013.

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