É amanhã: Lançamento da pesquisa "Tortura Blindada: Como as instituições do sistema de Justiça perpetuam a violência nas audiências de custódia"
"Do nada te agrediram? A troco do quê? Havia algum motivo para isso? Tapa na cara, só? O senhor conhecia os policiais? Essas folhas que você assinou são mentira? Os policiais estão mentindo?"
Com frases similares, às vezes ditas aos brados, juízes e promotores esvaziam um dos principais instrumentos para prevenir e combater a tortura no Brasil: as audiências de custódia, que ocorrem em até 24 horas após uma prisão em flagrante. Um dos principais objetivos dessas audiências é justamente averiguar casos de violência por parte dos agentes públicos no momento da detenção, mas uma pesquisa inédita da Conectas mostra, no entanto, que esses episódios são negligenciados, naturalizados e até justificados pelos representantes do Ministério Público e da Magistratura.
O evento de lançamento da pesquisa "Tortura Blindada: Como as instituições do sistema de Justiça perpetuam a violência nas audiências de custódia", já tem as presenças confirmadas da procuradora federal dos direitos do cidadão, Deborah Duprat, do jornalista Bruno Paes Manso, do presidente da AJD (Associação Juízes para a Democracia), André Augusto Salvador Bezerra, e do coordenador de Justiça da Conectas, Rafael Custódio.
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