Daniel Sottomaior, presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos – ATEA, afirmou existir e estar crescimento o bullying religioso nas escolas do país, motivado pelo recente caso que aconteceu em Miraí, Minas Gerais, onde um aluno se sentiu discriminado por não querer realizar a oração do pai-nosso. O líder ateísta atribuiu a responsabilidade dos atos de discriminação ao sistema de educação do país.
De acordo com o site Terra, Daniel afirmou que a prática tem se tornado cada vez mais comum em instituições de ensino, e que estas não estariam tomando medidas para defender os alunos que sofrem com o bullying.
“Na maioria das vezes somos procurados por jovens que sofrem preconceito em sala de aula e não sabem como agir. Passamos orientações e alguns embasamentos. Infelizmente, os próprios educadores não estão cientes das leis e acabam discriminando esses estudantes.”, explicou Sottomaior.
Foi o que aconteceu com o aluno de Minas Gerais, que procurou a ATEA na busca de auxílio. A associação o orientou sobre os seus direitos, tendo como base a Constituição Federal. O presidente da ATEA explicou que a instituição tem atuado bastante nesse sentido, “Quando somos procurados, tentamos orientar e nos colocar a disposição para dar outros tipos de andamento, como por exemplo, entrar com ação no Ministério Público, se for a vontade da pessoa.”.
Tanto a direção da escola quanto a professora envolvida no caso não se pronunciaram sobre o ocorrido, já a Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais – SEE-MMG, ainda não tomou providências sobre o evento, mas se colocou à disposição para tentar resolver a situação.
Fonte: Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário