Peça semelhante a um celular é utilizada com tornozeleira eletrônica para rastreamento de condenados
Um reeducando vendeu um aparelho que, juntamente com uma tornozeleira eletrônica, é utilizado para o rastreamento de presos. Primeiramente, o detento informou a funcionários do sistema prisional de Alagoas que fora roubado. Ao chegar ao sistema penitenciário, o homem de 27 anos confessou que negociou o aparelho eletrônico, trocando-o por CDs na Praça Guedes de Miranda, no bairro de Ponta Grossa. O detento foi novamente preso e levado à Central de Polícia, no bairro Prado. Eduardo Ferreira de Melo foi ouvido pelo delegado Guilherme Sillero, na Delegacia de Plantão II.
O reeducando entrou em contato com um agente penitenciário responsável pela monitoração eletrônica, revelando que o aparelho havia sido roubado. O agente aconselhou Eduardo de Melo a ir ao sistema prisional do Estado. Ao chegar ao local, o preso, que atualmente morava na Santa Lúcia, contou que negociou o aparelho usado para rastreamento de condenados por alguns CDs na Praça Guedes de Miranda, na Ponta Grossa. Ele revelou ainda que voltaria para buscar a peça eletrônica, mas que o homem com quem negociou o aparelho descumpriu o trato de devolver o objeito e sumiu. Sem o aparelho, Eduardo de Melo decidiu comunicar o fato ao sistema prisional.
“Não foi a tornozeleira em si. Ele não danificou o aparelho. Esse aparelho que é usado em conjunto acabou sendo vendido”, declarou o delegado, acrescentando que autuou Eduardo de Melo por apropriação indébita agravada, já que o reeducando negociou um objeto como se fosse o dono do mesmo.
“A tornozeleira é usada com um aparelho semelhante a um aparelho celular. Ele transmite um sinal. Mas o reeducando vendeu o aparelho, ou seja, descumpriu as obrigações assumidas. Isso vai acarretar para ele, além do retorno ao regime fechado, a autuação por apropriação indébita, por ter agido como se dono fosse de um bem, no caso, um bem público”, complementou Sillero.
Após ser autuado, Eduardo de Melo foi encaminhado à Casa de Custódia da Polícia Civil, no bairro Jacintinho.
Gazetaweb Alagoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário