Obra reuniu 16 textos de autoria de representantes do Ministério Público e do Judiciário brasileiros, além de acadêmicas, pesquisadoras e operadoras da justiça do Brasil e de Portugal
A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) lançou, nesta terça-feira (17/9), o livro “Perspectivas de gênero e o sistema de justiça brasileiro”. Este foi o primeiro evento realizado na nova sede da ESMPU, inaugurada na segunda-feira (16/9).
A cerimônia contou com a presença das autoras Ana Teresa Silva de Freitas (promotora de justiça e diretora da Escola Nacional do Ministério Público), Denise Neves Abade (procuradora regional da República), Emília Ulhôa Botelho (analista do MPU), Liz-Elainne de Silvério e Oliveira Mendes (promotora de Justiça); e do autor Thiago Pierobom de Ávila (promotor de Justiça).
Em seu pronunciamento, o diretor-geral da ESMPU, João Akira Omoto, agradeceu as autoras e autores pela produção dos textos, ressaltando que a obra concretiza o debate sobre equidade de gênero em todo o sistema de justiça brasileiro, impulsionado na gestão da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. “O livro reuniu, dentre outros, textos das protagonistas desses diálogos promovidos no âmbito das carreiras e profissões jurídicas. É uma obra belíssima que fica aqui como um legado para a consulta, o ensino e o aprendizado. Esperamos que ela possa contribuir para um caminhar de uma sociedade mais igualitária e inclusiva independente do nosso gênero”, concluiu Akira.
A publicação é organizada pela subprocuradora-geral da República Ela Wiecko Volkmer de Castilho; pelo procurador regional da República Paulo Gilberto Cogo Leivas; pelo diretor-geral da ESMPU, João Akira Omoto; e pela chefe de gabinete da ESMPU, Marisa Viegas e Silva.
Para Marisa Viegas e Silva, a publicação nasceu do desejo de registrar um momento histórico de intenso debate sobre igualdade de gênero e assimetria de poder dentro do Ministério Público brasileiro. Ressaltou ainda o protagonismo da Escola na promoção de atividades realizadas e medidas implementadas, nos últimos dois anos, para gerar conhecimento cientifico sobre o tema. “A sociedade brasileira ainda tem muito a evoluir nas questões de igualdade de gênero e as instituições de justiça não fogem dessa realidade. Espero que esse registro possa espelhar mudanças e reflexões para o futuro dentro e fora do Ministério Público”, finalizou.
Editado pela ESMPU, o livro é uma coletânea de artigos que busca promover o debate sobre as desigualdades de gênero e as assimetrias na distribuição do poder nas carreiras jurídicas. É composta por 16 textos de autoras e autores representantes do Ministério Público e do Judiciário brasileiros, além de acadêmicas, pesquisadoras e operadoras da justiça do Brasil e de Portugal.
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