quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Estado quer melhorar ações para enfrentamento do tráfico de pessoas

Elaborar um planejamento destinado a auxiliar a revisão do atual Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico Humano foi o objetivo da reunião realizada nesta terça-feira (06), pelo Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Coetrap), vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). Leila Silva, coordenadora de Proteção dos Direitos dos Trabalhadores Rurais e de Combate ao Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas, disse que o planejamento e a revisão vão ajudar a efetivar as ações do atual Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico Humano.
Durante a reunião, realizada na Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), foram apresentadas sugestões para a revisão do plano atual, junto com o cronograma das ações de capacitação da rede voltada ao atendimento humanizado de vítimas do tráfico de pessoas.
A iniciativa é voltada a funcionários de instituições federais, estaduais e municipais, de entidades não governamentais e demais segmentos. Segundo Leila Silva, a integração da rede de atendimento às vítimas é fundamental na intervenção com a vítima. As instituições devem participar para entender esta violação e contribuir para a vivência daqueles que desconhecem essa realidade.
Durante o encontro foi decidida a realização de workshops, paralelamente às oficinas de capacitação, nos dias 26 e 27 de setembro, no auditório da Defensoria Pública do Pará. Leila Silva informou que o objetivo dos workshops é integrar as instituições que fazem parte da rede. “Através deste conhecimento mútuo poderemos construir uma rede integrada, em que cada instituição possa estar inteirada das diretrizes e do papel de cada órgão”, ressaltou.
A reunião contou com a presença de representantes de diversas instituições e entidades sociais, entre as quais as secretarias de Estado de Saúde Pública (Sespa) e de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), Instituto de Ensino de Segurança do Pará (Iesp), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Programa Pro Paz, além de representantes do Ministério Publico Federal e da Defensoria Pública do Estado. 

Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 06/08/2013 

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