terça-feira, 5 de novembro de 2013

Bullying canino

Lua no sofá, alheia aos preconceitos  - Foto: Juliana  Wosgraus
Lua no sofá, alheia aos preconceitos – Foto: Juliana Wosgraus
Com todo respeito aos donos e funcionários de pet shops, e conheço muitos ótimos, existe bullying no universo canino também. Desde que adotei minha adorada vira-lata Lua, perto de um ano e meio atrás, dia 16 completamos a data, só a levei pra tomar banho em pet duas vezes. Por sorte ela tem pelo raso e dá pra tomar banho em casa. Na primeira vez foi de van, levou um século e meio pra voltar, e chegou gripada. Nas outras vezes que voltei lá pra comprar ração, ela tremia e chorava. Nunca mais entre ali. Levei em outro, maravilhoso, com tosadora famosa com razão. Ali fiquei dando de super protetora chata. Deu certo, mas o secador gigante fazendo aquele barulhão, a Lua não gostou. E passei a dar banho na varanda, depois no box de um banheiro do apartamento mesmo. Hoje em dia, quando esqueço e deixo passar mais de uma semana, ela mesma entra ali e fica sentadinha esperando pelo banho. A Lua me comove em tudo.
Mas voltando ao bullying, não a levo mais nos pets porque cada cachorro de raça cheio de frufrus e pelos variados recebiam tratamento diferenciado, carinho incluído. Dos donos do pet nem tanto, afinal os outros já eram clientes, mas os donos dos outros cachorrinhos já chegavam olhando atravessado para a minha Lua. Só faltava eu deixar esse anjo que sofreu o que nem quero imaginar em seu primeiro ano de vida, ser olhada de avesso por alguém ridículo que quer dar um “up” no status através da grife do seu cachorro.  Esse tipo de pessoa que precisa de um carrão pra se sentir gente, sabe?. E assim sendo a Lua continua tomando banho em casa.

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