RIO - Um dos desafios do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas favelas será diminuir a informalidade. De acordo com pesquisa realizada sob a supervisão da Secretaria estadual de Obras com moradores de 342 imóveis cadastrados pelo PAC nas favelas Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, apenas 46,8% dos 269 chefes de família ouvidos - menos da metade - tinham carteira assinada, como informa reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Globo. Outros 11,9% estão procurando emprego e 24,1% trabalham no mercado informal. Um dos fatores que explica essa situação é a baixa escolaridade: apenas 1,61% dos entrevistados tinha nível superior.
A pesquisa revela ainda que seis (2,2%) dos responsáveis pelos imóveis não dispõem de carteira de identidade e 14 (5,5%), de CPF. Porém, 79 deles (29,4%) sequer possuem carteira de trabalho. O resultado deve orientar $Secretaria estadual de Trabalho a emitir documentos.
Dos entrevistados, 6,51% são analfabetos
Mas, segundo Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro, professor-titular do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da UFRJ e coordenador do Observatório das Metrópolis, é necessário criar programas para a inserção dessas pessoas no mercado do trabalho.
O Globo.
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