sábado, 19 de outubro de 2013

Cerca de 800 mil pessoas são vítimas de tráfico humano

Além disso, cresceu o número das vítimas de exploração sexual, trabalhista, mendicância forçada e combinações entre esses crimes, segundo a OIM



Peter Parks/AFP
Tráfico infantil
O tráfico humano: organização também coleta e analisa os dados mundiais do tráfico humano para deter o comércio de seres humanos além da fronteira
Genebra - Mais de 800 mil pessoas no mundo são vítimas de tráfico de seres humanos por ano por grupos criminosos organizados que ganham bilhões de dólares com a exploração dessas pessoas, denunciou nesta sexta-feira a Organização Internacional das Migrações (OIM).
A agência da Organização das Nações Unidas afirmou que Estados que tradicionalmente se consideravam destinos destas práticas, como o Reino Unido, atualmente também são países de origem das vítimas, dados revelados hoje, no Dia Internacional contra a tráfico humano.
Além disso, cresceu o número das vítimas de exploração sexual, trabalhista, mendicância forçada e combinações entre esses crimes, segundo a OIM, que luta contra a tráfico humano no mundo desde 1994 e iniciou mais de 900 projetos em mais de 100 países.
A organização prestou em 2012 assistência direta a 6.500 vítimas de 89 nacionalidades, além de ajudar mais de 20 mil imigrantes vítimas de tráfico humano e de outras formas de exploração.
Para promover a contratação ética de trabalhadores e a redução da exploração de imigrantes e do trabalho forçado, a OIM promoveu a criação de um consórcio internacional com seus membros, o Sistema Internacional de Recrutamento Ético, (IRIS na sigla em inglês), comprometidos com um processo de seleção e normas de contratação justas.
Na mesma linha, o órgão iniciou a campanha de sensibilização "Consumo Responsável", que pretende conscientizar os consumidores fazendo a pergunta "O que há por trás das coisas que compramos?".
A organização também coleta e analisa os dados mundiais do tráfico humano para deter o comércio de seres humanos além da fronteira; e, desde a criação da base de dados em 1997, reuniu informação de mais de 25 mil vítimas do crime. 
Exame.com. Exploração | 18/10/2013

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