O risco de problemas relacionados à saúde, renda e capacidade social são multiplicados pela exposição ao bullying, revela o estudo, que analisa diversos fatores além daqueles relacionados à educação - e estima seus efeitos no futuro das crianças. Uma equipe de psicólogos da Universidade de Warwick e do Centro de Saúde da Universidade Duke investigaram o impacto dessa pressão sobre as vítimas, os agressores e aqueles que se enquadram em ambas as categorias.
"Não podemos continuar tratando o bullying como algo inofensivo, quase inevitável, (como se fosse) parte do amadurecimento", afirma o cientista Dieter Wolke. "Precisamos mudar esse pensamento e reconhecer que esse é um problema sério tanto para o indivíduo quanto para todo o país; os efeitos são duradouros e significativos", disse Wolke.
As crianças que sofriam e praticavam bullying foram as que apresentaram maior risco de desenvolver problemas de saúde quando adultos: tinham seis vezes mais chances de serem diagnosticados com uma grave doença, de fumar com frequência ou desenvolver algum tipo de transtorno psiquiátrico do que aquelas pessoas que não passaram por esse tipo de intimidação.
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