sexta-feira, 12 de julho de 2013

6 penas de morte bizarras

Guilhotina, fuzilamento, forca, cadeira elétrica, injeção letal, caminhar na prancha. A maioria dos países já aboliu a pena de morte, mas, em 78 nações, a execução de condenados ainda é uma prática recorrente. No Brasil, a pena foi adotada até o século 19, tendo sido abolida oficialmente em 1891 com a Constituição da República, que legalizava a ação apenas em situações de guerra. Quem ainda defende a pena capital costuma argumentar que, diante da possibilidade de uma execução, o medo ajudaria a evitar o crime. Pode não ser bem por aí: em países onde a pena ainda é adotada, a criminalidade não diminuiu.
Se as mais “convencionais” penas de morte já parecem crueis, espere até conhecer as punições aplicadas, mundo afora, em um passado não tão distante. De pisoteamentos a tiros de bala de canhão, conheça 6 penas de morte bizarras:

1. Ataques de animais
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Ser jogado aos leões já teve sentido bastante literal. Esqueça as armas e armaduras usadas pelos gladiadores que eram colocados frente a frente com grandes animais ou oponentes habilidosos para lutar pela sobrevivência. Quando os condenados à morte entravam na arena (desarmados, claro), o vencedor do embate já estava decidido. Além de leões, tigres e ursos, em algumas partes do mundo também era comum condenar criminosos ao pisoteamento por cavalos. Ai. Também popular no sul e sudoeste da Ásia, principalmente na Índia, era o esmagamento por elefantes – punição capital tão cruel quanto soa. Os animais eram treinados tanto para matar rapidamente suas vítimas, quanto para torturá-las lentamente.

2. Desmembramento
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Cortar, rasgar, puxar, arrancar. Taí uma série de verbos que ninguém quer ver associada ao próprio corpo. No século 17, no entanto, o desmembramento era uma punição comum. A pena era executada de maneira assustadora: as pernas e os braços do condenado eram acorrentados a quatro cavalos, que eram então comandados a puxar, puxar e puxar até arrancar todos os membros. Este show de horrores era aplicado geralmente aos regicidas, como foi o caso de François Ravaillac, despedaçado em 1610 depois de assassinar o Rei Henrique IV da França. Se Jaime Lannister soubesse…

3. Escaldamento
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Já popular na Europa durante a Idade Média, Henrique VIII da Inglaterra legalizou o escaldamento como pena capital no país em 1532. Os condenados – geralmente assassinos que usavam venenos para dar fim à vida de suas vítimas – eram imersos em água ou óleo fervente até a morte. Para implementar essa cruel pena, era normal usar um caldeirão, em um processo que poderia durar até duas horas.

4. Funeral vivo
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É exatamente isso que você está pensando. Ser enterrado vivo já foi uma pena capital. Desde a Roma Antiga, “funerais prematuros” foram aplicados como forma de punição tanto para virgens que quebravam o voto de celibato, quanto para prisioneiros de guerras e mães acusadas de infanticídio (assassinato de crianças).

5. Bola de canhão
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Ser atingido por uma bola de canhão já seria o suficiente para dar um fim (doloroso) à vida de um criminoso condenado. Mas o método empregado nesta punição não abria espaço para qualquer risco de percurso: habitualmente, a vítima era amarrada à boca do canhão antes de ele ser disparado à queima roupa. Frequentemente, isso provocava também o desmembramento violento do condenado.

6. Apedrejamento
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Morrer apedrejado até a morte. Se pertencesse apenas ao passado, esta pena já daria calafrios. Mas fica pior: é aplicada até os dias de hoje na lei islâmica, a Sharia. Desde o século 2, o apedrejamento é praticado em países como Afeganistão, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Irã, Nigéria, Paquistão e Sudão. Os condenados são geralmente os adúlteros, e a pena para quem pula a cerca tem regras: o sentenciado é enterrado no chão (as mulheres, até a altura do peito; homens, até a cintura) e é alvejado pelo povo até a morte. A recomendação é que as pedras usadas não sejam grandes demais, para não “correr o risco” de finalizar a punição com apenas uma ou duas pedradas.

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