Autor(es): JOSÉ EULÁLIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA
Ano da edição: 2011
Número de páginas: 85
Editora: AUTORES INDEPENDENTES
SINOPSE:
O relato deste livro trata do inusitado processo que as formigas responderam perante a justiça eclesiástica no Maranhão província do século XVIII. Os insetos-réus foram acusados da prática de furto qualificado, por subtraírem farinha da despensa dos pacatos religiosos que habitavam o Seminário Santo Antonio, e crime de dano, em virtude de os caminhos abertos, ameaçarem a segurança do edifício monástico. O caso foi notificado pelo Padre Manuel Bernardes, que o fez condenar os insetos-réus a desocuparem o terreno. O jornalista maranhense João Francisco Lisboa, descrente da história, afirmava que o padre havia criado decorrente de sua imaginação ou acrescentou outras circunstâncias ao que lhe fora contado. O autor analisa o fato com um olhar clínico jurista, embelezando o texto com remissões a fatos históricos, passagens bíblicas e anotações de cunho criminológico, permeada da inconciliável relação homem/animal resultante do imoderado apego do indivíduo à cultura do materialismo. Esta história se torna, a partir deste livro, um estudo sério, científico analítico, paradigmático, metodológico e acessível.
SOBRE O(S) AUTOR(ES):
JOSÉ EULÁLIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA
Juiz de Direito. Professor da Universidade Federal do Maranhão. Professor da Escola Superior da Magistratura do Estado do Maranhão - ESMAM.
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