terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Relatório aponta 17 problemas em presídio potiguar

O relatório sobre o presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, apontou 17 problemas:terreno inadequado, pavilhões deteriorados, erros estruturais, ausência de espaço apropriado para recebimento de visitas, deficiência de iluminação, ocupação das guaritas, insuficiência de agentes penitenciários, falta de segurança, problemas de gestão, controle de vagas, falta de controle sobre a identificação dos presos, falta de controle sobre vagas, equipe técnica, ausência de equipamentos de comunicação, falta de equipamentos de vigilância, alimentação, assistência médica e odontológica e viaturas.
A vistoria foi feita pelo juiz Henrique Baltazar Vilar dos Santos, da comarca de Nísia Floresta. De todos os 17 problemas, o juiz entrou em detalhes específicos. Sobre o terreno, por exemplo, falou que o presídio foi construído sobre uma duna, numa região irregular. Isso facilita a escavação de túneis fáceis de se destrurir – e difíceis de se encontrar.
Outro fator que facilita a fuga de internos é a má iluminação dos arredores externos do presídio. Recentemente foram instalados refletores nas guaritas, que podem olhar para dentro do presídio, mas ainda não existe iluminação interna nos pavilhões. Também faltam servidores, e em alguns momentos a prisão fica sem vigilância interna, pois os agentes, sozinhos, não poderiam garantir a própria segurança.
Apesar de detectados os problemas, o juiz não se mostra otimista. Defende que o Poder Executivo estadual tome providências imediatas, “sob pena de [os problemas] se tornarem insolúveis e resultarem em prejuízos materiais e imateriais de vulto, inclusive com mortes de presos ou de servidores públicos”.

 Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RN.

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