sábado, 29 de novembro de 2008

Segurança do Rio planeja uso de ‘maconhômetro’




Aparelho, ainda em teste, detecta uso de drogas em apenas 90 segundos.
Segundo o fabricante, novidade só deve chegar ao mercado em 2010.

O núcleo de novas tecnologias da Secretaria de Segurança do Rio estuda o uso de uma espécie de bafômetro para indicar o uso de drogas, que vem sendo chamado de “maconhômetro”. O aparelho indica graças a saliva e em apenas 90 segundos se a pessoa consumiu substâncias como maconha, cocaína, heroína e metanfetamina.

Mas, apesar dos planos, a novidade ainda vai demorar a chegar ao mercado e às patrulhas fluminenses. Ainda em fase de testes em vários países do mundo, o aparelho será comercializado para poucos clientes no segundo semestre de 2009, para aperfeiçoamento do produto, e só deve estar disponível para venda em larga escala em 2010.

Segundo a Secretaria, técnicos avaliam o uso futuro da ferramenta, mas ainda não há projeto sobre o assunto.

“A primeira colaboração é um meio de demonstrar a excelência e a eficiência da nova tecnologia, trabalhando de maneira muito próxima de departamentos governamentais e forças policiais. A Magnotech proporciona um resultado altamente preciso em menos de dois minutos com uma amostra de saliva”, explica Marcel van Kasteel, vice-presidente e CEO da Área de Imunoensaios Portáteis da Philips, que desenvolve os testes junto com uma empresa holandesa.

Países como Reino Unido, Austrália, Itália, Espanha, Alemanha e Estados Unidos já têm feito os testes e ainda não há previsão de fazê-los no Brasil.

Aparelho identifica enfarto

Chamado de Magnotech, ele usa nanopartículas para avaliar moléculas em concentrações muito reduzidas. Uma única gota de sangue ou saliva é suficiente.

Segundo o fabricante, a tecnologia deve servir ainda para agilizar atendimentos de paramédicos e emergências de hospitais, para realização de exames de sangue, com capacidade de identificar até a substância que indica se um paciente está sofrendo um enfarto.

“A Magnotech pode dar ao setor de diagnóstico in-vitro a opção de retirar alguns testes do laboratório”, explica o executivo.


G1.

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