quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mais de 200 pessoas compareceram ao lançamento do livro da Justiça 21

O lançamento da publicação “Justiça para o Século 21: Semeando Justiça e Pacificando Violências – Três anos de experiência da Justiça Restaurativa na Capital Gaúcha” foi um momento de concretização e de coroamento do trabalho realizado. No evento, realizado na terça-feira (07/10), compareceram autoridades federais, estaduais e municipais, integrantes das instituições pactuadas ao Projeto, além de profissionais liberais e pesquisadores interessados pela Justiça Restaurativa que lotaram o auditório da Escola Superior da Magistratura da Ajuris.

Na solenidade de abertura, o coordenador do Projeto Justiça para o Século 21 e juiz da 3ª Vara da Infância e da Juventude, Leoberto Brancher, agradeceu aos parceiros e presentes pelo apoio nos três anos de implementação das práticas restaurativas em Porto Alegre. Para o juiz, a Justiça não pode competir apenas ao Poder Judiciário, mas deve ser apropriada por toda a comunidade civil. “Hoje, percebemos que desenvolvemos um instrumento valioso que precisa ser disponibilizado e viabilizado como política pública à sociedade”, afirmou.

Para a Coordenadora Geral da Área Programática em Ciências Humanas e Sociais e Projetos Transdisciplinares da UNESCO, Marlova Jovchelovitch, o Projeto Justiça para o Século 21 representa um avanço para a Justiça gaúcha e também para a humanidade. “Nós da UNESCO ficamos muito satisfeitos por apoiar um Projeto tão à frente de seu tempo”, concluiu. Já para a representante da Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Márcia Ustra Soares, o Projeto Justiça para o Século 21 permitiu que o governo Federal afinasse o olhar sobre o que deve ser feito a respeito da violência no país. “Aprendemos a nos sentir co-responsáveis por cada ato violento praticado ou sofrido por adolescentes brasileiros. Mais do que isso, entendemos que é necessário investir em um conjunto de políticas públicas para o combate à letalidade e violências”, garantiu.

Além das representantes da UNESCO e do governo Federal, compuseram a mesa, ao lado do juiz Brancher, o representante das presidências do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e da Ajuris, desembargador Vasco Della Giustina, o representante da Escola Superior da Magistratura e coordenador do Memorial do Judiciário, desembargador Donato João Sehnem, e a Defensora Pública Geral do Estado, Drª. Maria de Fátima Zachia Paludo.

Após a cerimônia, livros foram entregues às autoridades da mesa e aos co-autores da obra, ato que lançou oficialmente a publicação ao público. Na ocasião, também foram entregues exemplares da obra aos convidados, que puderam receber informalmente dedicatórias dos escritores.

Disponivel no site: www.justica21.com.br

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