segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Estudantes que colam devem enfrentar multas no Quênia

Estudantes que forem flagrados colando durante as provas nacionais no Quênia podem ter que pagar altas multas, de acordo com uma proposta do Conselho Nacional de Exames do país.

A multa mínima seria equivalente a R$ 1,3 mil e a máxima, a R$ 6,7 mil. Se o projeto for adotado, pessoas que tiverem as questões das provas antes da data do exame podem enfrentar punições semelhantes.

Em 2007, o conselho nacional anulou os resultados de mais de 40 mil alunos que fizeram os exames finais do ensino médio em meio a denúncias de conduta inapropriada e erros de correção.

Houve alegações de que funcionários responsáveis pelos exames desrespeitaram as regras e venderam o conteúdo das provas a estudantes, pais e professores.

Segundo as leis atuais, quem é considerado culpado de cola ou fraude tem que pagar uma multa equivalente a R$ 130, mas o presidente do Conselho Nacional de Exames do Quênia, Paul Wasanga, diz que a legislação foi revisada pela última vez em 1981 e precisa ser reforçada.

As regras de hoje não prevêem o uso de novas tecnologias como telefones celulares e iPods durante as provas.

A proposta de novas punições acontece pouco antes dos exames nacionais que acontecem em outubro e novembro no Quênia. Além de pagar a multa, os alunos que forem pegos trapaceando, segundo o projeto, vão ter os resultados anulados e vão ficar proibidos de refazer as provas por dois anos.

Se mais de um terço dos estudantes de uma escola forem considerados culpados de cola ou fraude, a instituição será proibida de administrar exames.

BBC Brasil.

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