quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Aids 2008 aborda a questão das crianças e dos Profissionais do sexo

Os investigadores e os líderes científicos e comunitários reunidos na Cidade do México na XVII Conferência Internacional sobre a AIDS (AIDS 2008) receberam hoje uma atualização das possibilidades futuras de erradicar o HIV e foram convidados a prestar mais atenção e recursos para as crianças afetadas e a rechaçar as estratégias não aprovadas que ignoram as realidades dos (das) profissionais do sexo.

"As persistências de HIV nos focos latentes apresenta um grande desafio para o objetivo último de erradicar o HIV do corpo humano", disse o Dr. Pedro Cahn, Co-Presidente Internacional de AIDS 2008 e Presidente da Sociedade Internacional de SIDA e da Fundação Huésped em Buenos Aires, Argentina. "Assim mesmo os investigadores lutam por responder tanto esta como outras perguntas científicas chaves, não podemos descartar o conhecimento relacionado com a prevenção e o tratamento que já possuímos nos dias de hoje".

"Ignorar as necessidades das crianças afetadas pelo HIV e continuar marginalizando aos grupos em maior risco de infecção somente nos conduzirá a novas infecções e a menos quantidade de pessoas com baixo tratamento", disse o Dr. Luis Soto Ramírez, Co-Presidente Local de AIDS 2008 e chefe da Unidade de Virología Molecular, do Instituto Nacional de Ciências Médicas e Nutrição Salvador Zubirán, e Coordenador do Comitê de Cuidado Clínico de CONASIDA, Conselho Nacional sobre SIDA de México. "Pagaremos por semelhante bobagem no futuro."

Em sua mensagem na plenária, Linda Richter sustentou que enquanto as crianças infectadas têm tido grande visibilidade em fotografias e em manchetes sobre a AIDS, suas necessidades reais têm sido passadas por alto. Hoje em dia existe um número aproximado de milhões de crianças vivendo com HIV e muitas mais são diretamente afetadas pela epidemia através da enfermidade e a morte de seus pais ou tutores, as angústias emocionais, as privações materiais e a falta de aceso ao tratamento, ao cuidado, aos serviços básicos de saúde e à educação.

Elena Reynaga (Argentina), da RedTraSex, tornou público um pedido comovedor pelo reconhecimento de todos os direitos dos (das) profissionais do sexo, e a favor da atitude das organizações de profissionais do sexo para desenvolver e implementar programas efetivos de HIV/AIDS baseados em suas realidades. De acordo com Reynaga, os esforços atuais para reduzir a prevalência de VIH entre os profissionais do sexo se limitam a um financiamento inadequado e a investimentos em programas que não cobrem as necessidades reais dessa população.

A noticia é de Prensa Sida 2008


Adital.

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