sexta-feira, 18 de julho de 2008

Maior número de casos de trabalho infantil está registrado no setor agrícola

O movimento operário e camponês de Honduras se manifestou, recentemente, junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT), no compromisso de se dedicar ao combate do trabalho infantil no país - um problema que atinge a mais de 300 mil meninos e meninas, segundo dados apresentando pelo Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Infantil.

A iniciativa contou com assinaturas dos blocos mais importantes de atuação como a Central Geral de Trabalhadores de Honduras (CGT), a Confederação Nacional de Camponeses (CNC), a Coordenadoria de Sindicatos Bananeiros e Agroindustrial de Honduras (Cosibah) e Confederação Única de Trabalhadores de Honduras (CUT).

Em comunicado, as entidades reconhecem que até o momento foi pouco e insuficiente o envolvimento das categorias operárias e camponesas para trabalhar na erradicação do problema que afeta, diretamente, milhares de trabalhadores. "Resolvemos incorporar às nossas reivindicações históricas a erradicação do trabalho infantil como prioridade e da mais alta importância", afirmam.

A atuação mais incisiva destes setores é fundamental. Segundo dados oficiais, a participação de menores trabalhando de forma irregular e ilegal vem crescendo no país e é no setor agrícola que está o maior número de ofertas de "empregos". Já na capital hondurenha, estima-se que cerca de 4 mil crianças engrossem a cifra negativa do trabalho infantil.

O documento ressalta ainda que a participação do estado também é essencial e decisiva, sobretudo no que diz respeito ao Plano Nacional para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.

"Exigimos ao Estado a tomada de medidas urgentes, imediatas e eficazes para a eliminação das piores formas de trabalho infantil em Honduras e o cumprimento da política de estado consensuada e adotada a respeito", afirmam.


Adital.

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