segunda-feira, 21 de julho de 2008

Justiça concede liberdade provisória ao ex-Polegar Rafael Ilha




Preso no último dia 2 sob acusação de tentativa de seqüestro, o ex-Polegar Rafael Ilha deixou o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, na sexta-feira (18).

Na ocasião, o juiz Luiz Fernando Migliori Prestes, da 22ª Vara Criminal, concedeu liberdade provisória o cantor. De acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), ele deixou a unidade por volta das 18h30.

Na tarde desta segunda, o cantor comparece à Justiça para assumir compromisso de se apresentar durante o processo, procedimento de praxe em casos de liberdade provisória, disse à Folha Online o advogado de Ilha, José Vanderlei Santos.

Tentativa de seqüestro

O ex-Polegar foi detido com mais duas pessoas, sob acusação de tentar seqüestrar uma suposta usuária de drogas, na rua Maestro Cardim, região da avenida Paulista (área central da cidade).

Segundo testemunhas, a mulher gritava e se debatia para não entrar no carro de Ilha, uma picape Toyota Hilux com vidros escuros. Um homem e uma suposta enfermeira teriam empurrado a moça para dentro do carro.

A polícia informou que no veículo havia uma camiseta do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos) com seu nome, injeções com substâncias dopantes e equipamentos de imobilização.

Na ocasião, o advogado informou que Ilha atendia a uma solicitação de um ex-paciente de sua clínica. "Esse paciente disse que a ex-mulher tinha problema com drogas e que queria restaurá-la", disse. A moça negou ser usuária de drogas.

Prisão

Conhecido pelo sucesso com o grupo Polegar na década de 80, Rafael Ilha foi preso em setembro de 1998 quando tentava roubar um vale-transporte e R$ 1 de uma balconista. Dois anos depois, ele voltou a ser detido por porte de drogas --estava com dois papelotes de cocaína.

Em setembro do ano passado, o cantor foi preso na zona norte de São Paulo após perseguir um ex-interno na clínica. Ilha informou à polícia ter sido agredido por Marcos Nojiri, 30, após tentar convencê-lo a retornar para a clínica de tratamento onde o rapaz esteve internado.


Folha de São Paulo.

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