domingo, 8 de junho de 2008

Polícia encontra caminhonete que arrastou rapaz por 15 km

Segundo a polícia, veículo pertence a dono de haras, mas era conduzido por funcionário.
Acidente aconteceu na madrugada de sábado. Motorista ainda não foi localizado.


A polícia encontrou a caminhonete que atropelou o cabo do Exército Leonardo Sales da Silva, de 19 anos, e o arrastou por cerca de 15 quilômetros, na madrugada deste sábado (7), em Campo Grande (MS), causando sua morte.



De acordo com a polícia, o veículo pertence ao proprietário de um haras e estava na casa dele.



Segundo a polícia, a caminhonete foi usada indevidamente por um funcionário do haras de 26 anos, responsável pelo acidente. O rapaz teria contado o ocorrido ao irmão, que teve a idéia de levar o carro para a casa do patrão.

O acidente aconteceu por volta da 1h. Um amigo de Silva relatou à Polícia Civil que o motorista do veículo saía de marcha à ré quando atingiu o rapaz, que aparentemente ficou preso no eixo traseiro. Várias pessoas gritaram na tentativa de alertar o motorista, mas ele não teria dado qualquer atenção e voltou a acelerar, fugindo do local.

Com base no relato das testemunhas, a equipe do Delegacia Especializada de Pronto Atendimento ao Cidadão (Depac) conseguiu chegar até o veículo. O suspeito ainda não foi encontrado.

Segundo o delegado Roberval Maurício, responsável pela investigação, falta identificar as quatro pessoas que estavam na carroceria do veículo. Não se sabe qual implicação criminal para os passageiros. “Fica difícil antes de conversar com eles, pois o veículo estava em alta velocidade, não se sabe o que dá para se fazer nessas condições.” A caminhonete já foi periciada e passará por investigação complementar.

O delegado Márcio Custódio disse ao G1 que, após o término de uma festa de peão, o motorista da caminhonete começou a acelerar e a fazer manobras em frente ao local. Um grupo de pessoas teria vaiado o veículo.


O corpo do rapaz foi encontrado a cerca de 15 quilômetros da festa, por um amigo. Ainda de acordo com o delegado, a perícia identificou o percurso feito pela caminhonete. "O motorista entrou em ruas estreitas, em um caminho que não seria o mais adequado. A impressão é de que ele queria se desvencilhar do corpo da vítima."


G1.

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