segunda-feira, 2 de junho de 2008

Milícias: política do terror

Criadas sob o "inocente" argumento de enfrentar o tráfico de drogas e livrar as comunidades carentes do crime organizado, as milícias compostas por policiais, agentes penitenciários, bombeiros e ex-servidores da Segurança Pública dominam hoje bem mais do que as 78 comunidades onde fincaram suas garras e estruturaram um exército muito bem armado. Elas ditam as leis a aproximadamente 2 milhões de cariocas e os submetem a um código penal que nunca foi escrito. Todos conhecem bem cada parágrafo, onde estão previstas a tortura e a morte a quem desafiar as suas regras. Um desmando sofrido pela equipe de O DIA.

Durante duas semanas, repórteres moraram na Favela do Batan, em Realengo, Zona Oeste do Rio. A idéia da reportagem era mostrar como vivem as pessoas em um local onde grupo clandestino tem lucro fantástico com a venda do gás de cozinha, do sinal pirata de TV a cabo e da segurança forçada, além do curral eleitoral. Mas, na tentativa de produzir material que mostrasse os desvios dessa realidade, os jornalistas caíram nas mãos da barbárie.


O Dia

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