sábado, 7 de junho de 2008

Jovens barrados consumiam álcool e incitavam a desordem, afirma Palladium

O shopping alega que possui imagens comprovando que os grupos consumiam bebidas alcoólicas e gritavam palavras de desordem e ameaça


A direção do Palladium Shopping Center, localizado no bairro Portão, em Curitiba, divulgou uma nota à imprensa, nesta sexta-feira (6), explicando os motivos que levaram o empreendimento a barrar a entrada de um grupo de jovens vestidos com roupas características do movimento hip-hop – calções e camisetas largas, bonés e piercings - no dia 25 de maio. O shopping alega que possui imagens que comprovam que os grupos, cuja entrada não foi permitida, consumiam bebidas alcoólicas e gritavam palavras de desordem e de ameaça.

Na nota, a direção afirma que continuará impedindo a entrada de pessoas que visem tumultuar o ambiente interno do shopping e que ofereçam risco à segurança dos consumidores e lojistas. Na quarta-feira (4) o Ministério Público do Paraná (MP-PR) abriu um procedimento para apurar a atitude dos responsáveis pelo Palladium. O procedimento foi instaurado pelo promotor Maximiliano Ribeiro Deliberador da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e o objetivo seria verificar se houve discriminação.

Segundo o shopping, nunca foi impedida a entrada de jovens ou adolescentes, em função de classe social, idade, credo ou raça. A nota afirma que as imagens das 280 câmeras de segurança do shopping comprovam o fato de que todos circulam livremente no local. Ainda de acordo com a direção do empreendimento, é pratica comum em todos os shoppings centers do Brasil e do mundo a proibição da entrada de pessoas alcoolizadas ou de grupos que coloquem em risco a segurança dos demais freqüentadores.


Gazeta do Povo.

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