terça-feira, 24 de junho de 2008

Homem atropelado cai dentro de carro e motorista não vê

A Polícia Civil quer entender como o comerciante Marcelo Reis Portásio, de 41 anos, só notou que havia atropelado um homem, até agora não identificado, quando chegou em casa e parou seu Renault na garagem. A vítima estava caída no assoalho do veículo, entre o banco traseiro e o do passageiro.

Para isso, a perícia estuda a possibilidade de recorrer a ajuda de um físico para esclarecer o fato, ocorrido no último sábado na zona norte. O caso foi registrado como homicídio culposo (quando não há intenção). A polícia acredita que a vítima, com o impacto, tenha sido arremessada para cima do carro e entrado no vidro traseiro.

De acordo com policiais, o vidro dianteiro do Renault ficou bastante danificado, enquanto o traseiro foi totalmente estilhaçado. Marcelo contou à polícia ter notado a vítima caída no assoalho do veículo ao parar o carro. Ele afirmou que trafegava pela Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, esquina com Otaviano Alves de Lima, quando um homem apareceu no meio da pista.

O comerciante disse ter freado e desviado do pedestre. No mesmo instante, segundo ele afirmou à polícia, sentiu um forte impacto na parte da frente do carro, mas por não ter visto nada pelo retrovisor, seguiu viagem normalmente.

Marcelo contou aos policiais ter pensado tratar-se de assaltantes que tivessem arremessado algo no vidro dianteiro para obrigá-lo a parar o carro e, por isso, resolver não estacionar na avenida. Quando chegou em sua residência, percebeu, com a ajuda de um amigo que seguia com ele no veículo, a vítima já morta dentro do automóvel.

- Só a perícia vai determinar se é possível ter acontecido uma coisa dessas - diz Pietro Antônio Minichillo de Araújo, delegado titular do 87 DP (Pereira Barreto) Zona Norte.


O Globo.

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