domingo, 15 de junho de 2008

Fiscalizar e conscientizar são instrumentos para conter a prostituição infantil

Quando a denúncia de exploração sexual comercial da criança ou adolescente encaminhada pelo Disque 100 especifica o nome e endereço, a equipe do Centro Especializado da Assistência Social (Creas) faz a visita domiciliar.

Se a denúncia é confirmada, a vítima é encaminhada para programas sociais. Se a família é conivente com a exploração, a vítima é encaminhada para o abrigo ou para a Casa Lar Talita.

"Há processos de destituição do pátrio poder de algumas famílias por suspeita de exploração sexual", revela a promotora da Infância Mônica Azevedo.

Informações dos locais onde a prostituição infantil está ocorrendo são os conteúdos mais freqüentes das denúncias. Nesses casos, de acordo com Eloacy Tavares, coordenadora do Creas, é necessário o apoio dos órgãos responsáveis pela fiscalização.

Segundo ela, a Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), comandada pela Polícia Militar com apoio de todos os órgãos de fiscalização do município, tem intensificado ações em bares, boates e também na rua.

Para a promotora, a ação deve ser articulada para ter resultados.

"Primeiro, é preciso educar a sociedade. O trabalho não deve ser apenas de repressão, mas de conscientização."



O Diário do Norte do Paraná.

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