domingo, 8 de junho de 2008

Dois homens são presos após tentativa de extorsão contra família de juiz

Criminosos tinham prestado serviço para a filha dele em consultório.
Suspeitos exigiram, por telefone, quantia para não matar as vítimas.


Dois instaladores de persiana foram presos nesta sexta-feira (6) ao tentar extorquir dinheiro da família de um juiz em São Paulo. Os criminosos tinham prestado serviço para a filha dele, que é dentista, e usaram informações de uma conversa para descrever a rotina da família.

A ação começou a ser planejada dias antes, enquanto os dois instalavam persianas no consultório dentário, na Zona Norte de São Paulo. Eles prestaram atenção às conversas entre mãe e filha e usaram as informações para descrever, em telefonemas, a rotina da família.



De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o juiz informou a Corregedoria da Polícia Militar na quinta-feira (5) sobre as ameaças à família. Os criminosos exigiam por telefone uma quantia para não matar a mulher e a filha dele. Policiais foram designados para armar um flagrante em frente ao consultório, local marcado para o pagamento.



O dinheiro deveria ser colocado em uma caixa e deixado às 17h desta sexta-feira (6) com o porteiro do edifício comercial. A mulher do juiz deixou a caixa, embrulhada em jornal, com uma quantia em dinheiro, papéis, um rastreador e um equipamento de áudio. Um dos criminosos chegou de táxi por volta das 16h45 ao consultório da dentista.

Ele pegou a caixa e entrou novamente no táxi. Os policiais seguiram o veículo, que foi interceptado na altura do número 677 da Avenida Casa Verde. Preso, o jovem de 24 anos confessou, de acordo com a SSP, ter participado da tentativa de extorsão. Ele disse ter planejado o crime em conjunto com um autônomo de 22 anos.

A polícia identificou o jovem pela placa de um veículo que passou diversas vezes em frente ao consultório durante a ação. O autônomo foi preso em casa, ainda segundo a secretaria. O caso foi registrado no 13º Distrito Policial, na Casa Verde. De acordo com um investigador que acompanhou o caso, os dois não tinham passagem pela polícia.


G1.

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