terça-feira, 10 de junho de 2008

DF: violência nas escolas preocupa governo

Seis profissionais de educação são agredidos por semanas nos centros de ensino públicos. Editorial aponta o acompanhamento da familiar como uma das principais medidas para prevenir o problema.



Segundo informações do Sindicato dos Professores (Sinpro), seis profissionais da educação são agredidos por semana nas escolas públicas do Distrito Federal. Dados do Batalhão Escolar, responsável pela segurança interna e do perímetro escolar, confirmam que a violência avança no interior dos muros das instituições de ensino. Nos últimos dois anos e meio foram contabilizadas 70 ocorrências policiais de conflitos entre mestres e alunos nos colégios públicos do DF. Casos de ameaça são os mais comuns: houve 36 entre 2006 e 4 de junho deste ano. Registros de brigas e lesões corporais alcançam 13 denúncias. A secretária-adjunta de Educação do DF, Eunice Santos, aposta em uma série de projetos para diminuir a crise no ensino. Será reativado, por exemplo, o Conselho de Segurança Escolar. O grupo conta com representantes da vizinhança, escola, polícia e do Ministério Público para promover palestras e debates sobre resgate da cidadania. Também será criada a Diretoria de Diversidade Educacional, que ajudará no relacionamento entre a secretaria, a Vara da Infância e da Juventude e os conselhos tutelares. Ainda há plano para instalar câmeras nos colégios.



Medidas preventivas – Em editorial, o Correio Braziliense aponta o acompanhamento da familiar como uma das medidas para prevenir a violência entre jovens nos colégios. “O estudante transfere para as salas de aula os abusos presenciados ou experimentados em casa e nas vizinhanças”, afirma o texto. Para o periódico, é necessário também o aumento do contingente do Batalhão Escolar. Apenas 500 homens militares fazem a segurança dos 620 colégios públicos do Distrito Federal, a maior parte concentrada no Plano Piloto. Algumas cidades-satélites contam com apenas 104 policiais para vigiar 204 escolas. O ideal, segundo a PM, seriam 400.



Correio Braziliense.

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