segunda-feira, 2 de junho de 2008

Delegado: 'A milícia é um câncer'

Sob a bandeira de livrar as comunidades do tráfico de drogas, um exército de agentes públicos armados formaram as milícias. O domínio em favelas se expande tão rápido quanto um câncer em metástase. A proteção, entretanto, custa caro. Muitas vezes, vidas. Os métodos dos ‘homens da lei’ não diferem de tantos outros bárbaros adotados pelos traficantes de drogas. Em entrevista a O DIA , o delegado-titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), Claudio Ferraz, atesta que o argumento de que a milícia é melhor que o tráfico é apenas um verniz para que as comunidades sejam subjugadas e, na verdade, produzam lucros incalculáveis aos milicianos. Para o delegado, o envolvimento de agentes públicos e políticos dificulta ainda mais o combate à milícia, classificada como parte da estrutura do crime organizado.


O Dia

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