terça-feira, 3 de junho de 2008

Defesa de casal entrega lista com nomes de testemunhas

Foram entregues duas listas, uma para Alexandre Nardoni e outra para Anna Jatobá.
Segundo Tribunal de Justiça, ainda não há data para que testemunhas sejam ouvidas.


A assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou no início da noite desta segunda-feira (2) que ao advogados do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá entregaram no Fórum de Santana, na Zona Norte da capital, duas listas com nomes de testemunhas de defesa para cada um dos acusados. Os defensores protocolaram as listas às 17h45 desta segunda-feira, dentro do prazo para a apresentação dos nomes.


Segundo o TJ-SP, cada uma das petições tinha 16 nomes, sendo uma petição para o pai de Isabella e outra para a madrasta. A assessoria não soube informar se os nomes nas duas petições são semelhantes. Além das duas listas foi também protocolada uma terceira, com seis nomes de testemunhas para juízo, que podem ser ouvidas caso o juiz julgue necessário.

Ainda não há data marcada para que as testemunhas de defesa sejam ouvidas. Nos dias 17 e 18 de junho serão ouvidas pela Justiça 18 testemunhas de acusação no caso Isabella.


Na segunda-feira (26), o advogado Ricardo Martins afirmou que o médico-legista George Sanguinetti e a perita criminal aposentada Delma Gama, contratos para revisar os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC), poderão ser convocados. Sanguinetti deve voltar a fazer perícias sobre o crime nesta semana.


Investigação profunda

Levorin considerou “muito grave” a notícia de que o tenente da PM Fernando Neves, que coordenou a varredura no prédio de onde Isabella foi jogada, tinha ligações com uma rede de pedofilia, segundo a polícia. Em entrevista ao G1 no sábado (31), ele pediu uma investigação mais profunda do caso. “Qual é a credibilidade das declarações desse policial face a essas circunstâncias?”, afirmou.

Na ocasião, o tenente afirmou que havia feito uma varredura “minuciosa” no Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, onde o pai de Isabella morava. “Esse fato veio a confirmar nossas afirmações de que a investigação tem de ser ampliada. Todas as pessoas que estiveram ali (no prédio) precisam ser muito investigadas”, defendeu Levorin.

De acordo com o advogado, as cerca de 600 pessoas que fariam parte da rede de pedófilos, na qual estaria incluída o tenente Neves, devem ser ouvidas pela polícia “para ver se existe relação com os fatos (a morte de Isabella)”.


G1.

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