terça-feira, 17 de junho de 2008

Defensores de direitos humanos são intimidados

O Comitê Pró-Liberação "Hnos. Cerezo Contreras" denunciou, em nota, a perseguição judicial contra a Comissão de Direitos Humanos e Trabalhistas de Valle Tehuacan, em Puebla, e um falsa causa judicial contra Martín Amaru Barrios Hernández, defensor de direitos humanos.

O trabalho de denunciar violações aos direitos trabalhistas e a denuncia de montadoras "teve como conseqüência as agressões físicas a defensora de direitos humanos e o desenvolvimento de uma estratégia jurídica de falsas acusações tendentes a limitar, a vulnerar o direito de defender os direitos humanos", disse a nota.

Na última quinta-feira, 12 de junho, Martín Amaru Barrios Hernández foi citado ante o agente do ministério público do foro comum de Tehuacán para uma diligência ministerial. Era uma averiguação prévia por dois delitos, dos quais foi acusado por um dos patrões da indústria têxtil de Tehuacan. As acusações são: causar danos em propriedade alheia e ter ameaçado a esse empresário.

Já a agressão, na mesma data, foi contra Reyna Ramírez, enquanto ela estava perto das instalações da Junta Local de Conciliação de Arbitragem de Tehuacan, um indivíduo - "aparentemente ligado à Confederação de Trabalhadores de México (CTM), central trabalhistas, cujos atos de corrupção foram denunciados pela Comissão" - lhe atacou.

A nota pede que se garanta a vida, a integridade pessoal e a liberdade dos defensores de direitos humanos da Comissão; o pleno respeito aos direitos humanos trabalhistas, os funcionários das empresas têxteis de Valle de Tehuacán. Além do respeito ao direito ao devido processo e o direito à liberdade pessoal de Martín Amaru Barrios Hernández.


Adital.

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