quarta-feira, 11 de junho de 2008

Casal muçulmano leva multa por barrar homens durante parto na França

da France Presse, em Lyon

Um casal de muçulmanos que reclamava indenização de um hospital francês após o nascimento do filho deficiente físico teve o pedido negado e terá de pagar 1.000 euros de multa [cerca de R$ 2.540], pois o pai impediu, por motivos religiosos, que médicos homens trabalhassem no parto.

Na decisão emitida nesta terça-feira, a corte de apelações de Lyon determinou que "o estado da criança é totalmente imputável à atitude de Radouane Ijjou, e o casal não pode buscar a responsabilidade do centro hospitalar de Bourg-en-Bresse ao qual acusam".

A criança, nascida em 8 de novembro de 1998, tem 100% de incapacidade por causa de complicações neurológicas ocorridas durante o parto.

Segundo o tribunal, a oposição do pai em relação à presença masculina provocou a incapacidade da criança, impedindo que fossem realizados exames que teriam evitado as complicações neurológicas.

Segundo a Justiça, alegando suas convicções religiosas, o homem se opôs a qualquer presença masculina na sala de parto e, quando finalmente aceitou a intervenção de médicos homens, era tarde demais para realizar uma cesariana, e o parto foi feito com fórceps.

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