Uma pesquisa feita na Universidade de Brasília (UnB) revela que faltam números no Brasil sobre desaparecimento de pessoas. Além disso, não há uma sistematização sobre as informações nem apoio a pesquisas, tampouco intercâmbios entre o sistema de segurança brasileiro com países que já consolidaram práticas de registro, busca e retorno das pessoas desaparecidas. Enfim, o país ainda está engatinhando na abordagem de um problema que afeta milhares de famílias brasileiras.
As informações fazem parte do estudo de doutorado Desaparecidos civis: conflitos familiares, institucionais e segurança pública, defendido na universidade pelo sociólogo Dijaci David de Oliveira, orientado pela professora Lourdes Bandeira, do Departamento de Sociologia. Assim, além do mal estar gerado na família pelo desaparecimento, a ausência de uma política pública específica não obriga a tabulação de dados pela polícia.
Secom UnB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário