O Fundo da Organização das Nações Unidas para a Infância (Unicef) denunciou, no último sábado, o aumento da violência contra crianças em vários países, como Haiti, República Centro-africana, Congo Democrático e Iraque, entre outros. Porta-vozes da entidade demonstraram preocupação com o aumento dos seqüestros de menores no Haiti, cerca de 50 só este ano, e com a impunidade com que se comente esses atos criminosos.
As fontes destacaram que entre esses casos -mais da metade meninas - foram reportadas violações, torturas e, inclusive, assassinato. As autoridades de Porto Príncipe crêem que os responsáveis são gangues de delinqüentes em busca de dinheiro fácil.
Unicef coopera com o governo haitiano em uma campanha nacional desse empobrecido Estado caribenho para deter os seqüestros, enquanto a Missão de Manutenção de Paz da ONU colabora com a polícia para capturar os criminosos.
Casos similares ocorrem na República Centro-africana, onde gangues armadas aproveitam a instabilidade criada pelo conflito no país africano para aterrorizar a comunidades rurais, onde raptam crianças para pedir recompensas.
Unicef disse que milhares de crianças foram recrutadas por grupos armados no Congo Democrático para serem usadas como soldados ou mantidas em cativeiro, para servir de escravas sexuais por períodos extensos de tempo, enquanto que no Iraque, cresce o abuso contra menores, cada vez mais meninas são assassinadas, seqüestradas, violadas ou utilizadas no tráfico sexual.
A entidade convoca a adotar ações comuns no mundo, para enfrentar e combater esse problema, e destaca que é dever de todos assegurar que as crianças estejam protegidas.
A nota é da Agência Cubana de Notícias
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