quarta-feira, 11 de junho de 2008

Após ida ao cinema, amigas desaparecem em São Paulo




A última notícia que se tem delas é que pretendiam ir para Buenos Aires, na Argentina

Duas amigas de 15 e 16 anos, estudantes do 1º ano do ensino médio de um colégio particular de São Paulo, estão desaparecidas há cinco dias. O último contato das garotas com suas famílias foi feito pela mais nova, Giovanna Maresti Sant'Anna Silva, de 15 anos de idade. Ela ligou pouco antes da meia noite para a avó dizendo que tinha deixado o Espaço Unibanco de Cinema, na rua Augusta, e que iria dormir na casa da amiga, Ana Lívia Destefani Luciano, de 16 anos, que mora em Alto Pinheiros.

As duas ainda conheceram um estudante de Relações Internacionais da USP que esperava o pai em um ponto de ônibus na Avenida Paulista. Já era uma da madrugada e pediram carona até o Terminal Barra Funda, na zona oeste da cidade. No trajeto, segundo o pai do universitário, elas teriam comentado que iriam trabalhar em Buenos Aires, na Argentina, mas que antes tinham de passar por Monte Verde, em Minas Gerais.



Segundo a família de Ana Lívia, ela já tinha ido a Monte Verde e Gonçalves sozinha, de ônibus, em outras ocasiões, mas nunca falou nada sobre Buenos Aires - o terminal da Barra Funda não tem como destino nenhuma das duas cidades. Disse ainda que ela pretendia deixar o atual colégio, onde estava há 3 anos, pois os colegas faziam muita bagunça e ela queria estudar.



Giovanna morou por três anos com a mãe nos Estados Unidos, voltou neste ano para São Paulo e conheceu Ana Lívia na escola. A mãe disse que ela costumava ir nas quintas-feiras para o cinema, por ser um dos dias mais baratos, mas que nunca permitiu que ela ficasse tão tarde, que voltasse de carona ou de ônibus para a casa.



As duas famílias, desesperadas, temem que as garotas tenham sido vítima de aliciadores. Elas levavam apenas duas mochilas, cerca de R$ 250 e aparelhos eletrônicos, como câmera digital e iPod. Objetos mais valiosos, como o computador portátil de Giovanna, ou mesmo dinheiro dos parentes, não foram levados.


Estadão.

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