segunda-feira, 26 de maio de 2008

Suspeito de atingir pedestre em briga de trânsito na Tijuca pode ser esquizofrênico




Procurado pela polícia, suspeito de ter agredido, com uma barra de ferro ou chave de roda, um pedestre na Tijuca durante uma discussão de trânsito na noite de sexta-feira, Itamar Campos Paiva entregou à 1ª Vara de Fazenda Pública da capital, há cerca de quatro anos, um laudo atestando ser portador de esquizofrenia, de acordo com reportagem do jornal "O Globo". Itamar moveu prcoesso contra o estado pedindo reparação de danos na compra de um veículo supostamente intermediada por um despachante do Detran.

A própria família tenta interditar Itamar. Celiana Pereira dos Santos entrou com pedido neste sentido em 12 de março deste ano. Em outro processo movido por Itamar contra o estado, a juíza Georgia Vasconcellos da Cruz, em julho de 2006, determinou uma perícia médica "ante os fatos narrados, principalmente quanto ao estado de saúde do autor" e chegou a nomear um perito.

O tenente-coronel da reserva da PM Milton Corrêa da Costa, que há mais de 14 anos preside a junta de recursos de infrações do Detran e estuda a violência no trânsito, diz que é preciso rever urgentemente os métodos e os testes de avaliação psicológica para a renovação da carteira de habilitação. Segundo ele, são constantes os casos envolvendo agressões entre motoristas no trânsito. ( Leia artigo do tenente-coronel )

O presidente do Detran, Antônio Francisco Neto, determinou que o órgão faça um levantamento rigoroso sobre a vida de Itamar como motorista a partir de hoje. Segundo Neto, caso seja comprovado que ele não tem condições psicológicas de dirigir, sua carteira de habilitação será cassada. Itamar não se apresentou à polícia, como havia garantido, através de seu advogado, na madrugada de sábado.

Já a vítima, André Luiz Reuter Lima, permanece internada em estado grave no Hospital Pasteur, no Méier, em coma induzido. André Luiz foi golpeado na cabeça após reclamar que Itamar avançara o sinal vermelho. Os médicos descartaram a necessidade de novas cirurgias e acompanham a evolução do paciente, que ainda respira com a ajuda de aparelhos.


O Globo.

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