segunda-feira, 26 de maio de 2008

Preconceito pode gerar revolta

É difícil prever as conseqüências futuras na vida de quem sofre preconceito na infância, pois as experiências são sempre únicas, subjetivas. Ao longo da vida, as vivências e lembranças vão ocupando diferentes significados e níveis de importância na vida das pessoas. Mas, de maneira geral, são sempre efeitos negativos, e pode-se dizer que o preconceito e a discriminação na infância podem produzir sentimentos de baixa auto-estima, revolta, agressividade, depressão, acomodação frente aos obstáculos da vida e do trabalho, dificuldades para lidar com a frustração, entre outros.

Mas também pode acontecer o oposto. Em algumas pessoas, a discriminação pode gerar sentimento de indignação e promover um movimento de luta para conquistar um lugar de reconhecimento social e profissional em resposta ao preconceito sofrido.


Como lidar com a criança especial


- Os pais, geralmente, esperam ter filhos saudáveis, perfeitos e felizes. Quando esse projeto não se concretiza, a primeira ação é procurar superar a própria frustração e identificar quais as potencialidades e as possibilidades de essa criança se desenvolver, superar dificuldades e organizar a vida.
- Proporcione diferentes experiências e permita que ela explore os espaços e as oportunidades, respeitando a si mesma e aos outros, mas sempre buscando alcançar seus objetivos.
- Ao serem perguntados pelo filho sobre suas limitações, os pais - respeitando sempre o nível de compreensão da criança - devem dar respostas de forma clara e franca, respondendo especificamente o que foi questionado. Devem também mostrar quantas outras coisas ele pode fazer e aprender, sendo feliz assim. É imprescindível ajudá-lo a aprender a lidar com a frustração e as perdas, valorizando as pequenas e as grandes vitórias alcançadas no dia-a-dia.

Fonte: Olinda Saldanha, psicóloga, coordenadora do curso de Psicologia da Univates, em Lajeado


Zero Hora.

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