quinta-feira, 29 de maio de 2008

Pai de Isabella culpa governo por repercussão do crime

Quando tudo isso acabar", disse, com esperança de ser inocentado, Alexandre pretende mudar de Estado.


O consultor jurídico Alexandre Nardoni, acusado juntamente com a mulher Anna Carolina Jatobá pela morte de sua filha Isabella, de 5 anos, se considera injustiçado, graças ao prejulgamento da imprensa. "O governo fez isso para esconder os problemas que estão acontecendo no País", desabafou na quarta-feira, 28, na carceragem do Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, enquanto esperava para ser interrogado. Ele afirmou que tem esperança de ser libertado quando o Tribunal de Justiça (TJ) julgar o mérito do habeas-corpus impetrado por seus advogados.

"Quando tudo isso acabar", disse, com esperança também de ser inocentado da acusação de ter matado a filha, "quero retomar a minha vida e mudar de Estado". Ele disse que, em São Paulo, seus dois filhos não podem nem ir à escola. Alexandre comentou que está "sossegada" a estada na cadeia de Tremembé, que "não é muito cheia". Ele disse que está no mesmo lugar ocupado por ex-policiais militares, civis, federais e que está sendo bem tratado.

Antes do interrogatório, seu pai, Antônio Nardoni, disse que o filho está psicologicamente abalado, porque é uma pessoa "que nunca foi presa, que não tem histórico de agressão". O principal advogado de defesa, Marco Polo Levorin, afirmou que entregará a lista de testemunhas de defesa à Justiça na segunda-feira, último dia do prazo. Ele pode indicar até 16 pessoas, como fez o promotor Francisco Cembranelli. As testemunhas de acusação devem ser ouvidas daqui a 20 dias, e as de defesa, 20 dias depois.


Estadão.

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