A juventude fluminense corre atrás do emprego que minguou nos últimos seis anos, mostra uma reportagem da jornalista Cássia Almeida, publicada nesta segunda-feira no jornal O Globo. Na contramão da média das seis maiores regiões metropolitanas do país, a oferta de trabalho para jovens entre 18 e 24 anos ficou 5,8% menor entre 2002 e 2008. Na média do país, essa mesma faixa etária viu a oferta de emprego aumentar 9,2% no mesmo período.
Mais tempo nos bancos escolares para melhorar a formação, pouca qualificação da mão-de-obra jovem, ensino médio público de baixa qualidade e indústria sustentada pelo petróleo - que consome muito capital e pouco trabalho - são alguns motivos apontados pelos economistas para explicar a contração do emprego para jovens na Região Metropolitana do Rio. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada pelo IBGE.
Alguns indicadores mostram que a situação está piorando no Estado do Rio nos últimos anos, diferentemente do que ocorre em outras metrópoles: do total de desempregados, a faixa etária entre 18 e 24 anos representa 38,9%. Essa parcela é a segunda maior entre as seis regiões acompanhadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE. O Rio só perde para Recife, que tem na massa de desempregados 42,6% de jovens entre 18 e 24 anos.
O Globo.
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